domingo, 21 de setembro de 2008

Um desfecho na TV.

Reportagem da TV Bahia fala sobre a história de Luís Flávio.Caso de garotinho com leucemia tem desfecho emocionante
O Rede Bahia Revista lembra agora um caso que chamou a atenção de todo o Brasil. Vítima de leucemia, um garotinho órfão sofreu ao lado de toda a família em busca da cura para a doença. O desfecho desta história você acompanha agora.
O menino Luis Flávio está com três anos. É daqueles garotos que não dão sossego aos pais o dia todo.
O pai sofreu com um tempo de amargura. Luis Flávio é aquele menino que no ano passado comoveu a Bahia quando teve diagnosticada uma doença grave: a leucemia mielóide. A maior chance de cura estava no transplante de uma medula óssea compatível, que fosse de algum parente próximo do garoto.
O problema é que Luis Flávio é filho adotivo. Ele foi abandonado com vinte dias de vida numa rua da Pituba e depois adotado por Marcos e Leosandra. O casal então pediu publicamente para que a mãe desconhecida aparecesse.
Mas o apelo não deu resultado. O pai buscou ajuda, colocou carro de som nas ruas e distribuiu panfletos tentando sensibilizar a mãe biológica. A campanha atingiu em cheio o coração dos baianos.
Na época, à procura da mãe de Luis Flávio, a família desejava que o tempo parasse. A campanha para que a vida do menino fosse salva ganhou o Brasil quando o casal fez um apelo emocionado no programa Mais Você, da Rede Globo.
Foi um tempo de apreensão, incertezas. Durante as sessões de quimioterapia, numa tentativa de vencer a batalha contra a leucemia, o desânimo abatia a família.
A chance de recuperação sem o transplante era de apenas 20%, mas ela veio. Depois de oito sessões de quimioterapia, os exames não apontaram mais a leucemia. Curado, Luis Flávio continua sendo acompanhado pelos médicos.
A leucemia mielóide aguda é um dos vários tipos graves de leucemia. A doença que atinge Luis também está sendo vencida por José. Aos quarenta anos, para ele, o caso do menino é um dos motivos que o levam ao otimismo.
Longe da ameaça da doença, a família quer agora um tempo de paz.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

VÍTIMAS DA VIOLENCIA

Tanto tempo ausente pelas horas gastas trabalhando e de repente me torno vítima da violência que predomina nos grandes centros e além de ter meu dinheiro, o fruto das minhas noites em claro trabalhando, roubado, ainda fico impossibilitada de continuar na "lida" e com tempo suficiente para atualizar meu blog e me indignar com a falta de segurança pública atual.
Na última semana me tornei mais uma vítima de assaltantes, aliás nos grandes centros é muito difícil conhecer alguém que ainda não tenha sido vítima deste tipo de violência, se não foi com certeza conhece alguém que já tenha sido. Moro atualmente em Salvador e estava num caixa eletrônico de um bairro de classe média, onde geralmente há muito movimento, porém neste dia não teve uma alma viva que me livrasse de tal fato, eram 14h e alguns minutos, fiz o saque e eis que a criatura entra nada diz e nada ouve, tomou o dinheiro da minha mão esquerda e velozmente atingiu a palma da mão direita com um canivete, saiu, correu, pulou e sumiu no espaço (até achei que tinha sido abduzido)´e nada se alterou ao redor, afinal ninguém viu... achei até que tinha sonhado ou enlouquecido, pois só eu vi... porém restou o sangue que teimava em cair com tanta velocidade...e eu ali parada, olhando pra tela que ainda me perguntava: DESEJA REALIZAR OUTRA OPERAÇÃO? Sim, quem sabe? eu pensava, talvez uma colostomia (ainda não tinha tido coragem de olhar pra baixo, não sabia onde tinha sido o corte, achei que fosse na barriga). Quando olhei para a mão, a bolsa e o chão rubros quis gritar, chorar, mas não tive forças, então sai quase me arrastando, e eis que outra personagem, enfim, aparece, me socorre, me segura, seca o sangue, me dá socorro, depois me lembro de ter ficado fria, suado muito e nauseada... aí veio o médico, os pontos, o curativo, a dor, o ardor, meu marido preocupado, todos curiosos, porém vendo com normalidade: "- Tem acontecido, a violência tá demais.". Eu queria levantar da maca e gritar: - Sim, e vocês se conformam? A violência tá demais e a gente acha normal? Chega!!! Agora até lembrei da personagem da novela "Duas Caras" que gritou CHEGA... Mas foi assim que me senti, mais uma vítima e outras tantas virão...Não reagi, nada disse, se me pedisse minha bolsa entregaria, mas não... ele só quis me machucar, me deixar temporariamente inapta para o trabalho, e deixar no meu pensamento que ele podia ter me matado, se quisesse, mas não quis...pois afinal ninguém viu...mas se eu tivesse tido uma crise de fúria tomado o canivete das mãos dele e feito picadinho do ladrão de camisa vermelha, certamente estaria vendo o sol nascer quadrado...mas ele... parecia ser até menor...um menor que já sai de casa com um canivete, que intenções tem, o que tem a perder, que educação recebeu, se recebeu? Já se passou quase uma semana, ainda dói, dependo dos outros até pra pentear os cabelos, a cicatrização está boa, mas ainda restam muitos curativos, antibióticos, anti-tetânicas, anti-retrovirais, atestados, avaliações com médico do trabalho e indignação para o povo brasileiro enfrentar.
Mas as eleições estão chegando, nossa chance de resposta, espero....

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Estamos ótimos...

Aos que se preocuparam: Desculpem o sumiço.
Mas a vida tá muito corrida, voltei a trabalhar a noite e como já postei antes durante o dia estou num Atendimento psiquiátrico, então o tempo que sobra é do maridão e do sono que me corrói...Mas as notícias são boas estou feliz com essa rotina maluca e Luís Flávio também está muito bem, fará 3 anos no próximo dia 30 de setembro, a febre no mês passado foi apenas um susto, que não se prolongou por muito tempo.]
Em breve trarei mais notícias.